Mulé rendeira

Finalmente comprei minha máquina de costura!

Ela é super querida. Pau pra toda obra: topa de seda a couro.

Temos nos entendido super bem. Claro que têm alguns pontinhos meio estranhos que provavelmente não precisarei usar. Tudo bem que também ainda não aprendi a usar o overlocking. Mas até lá vou usando o zig zag amigo.

Até o momento criei 5 peças. Uma capa pra almofada do chão que estava nua, coitada, desde os idos tempos de Portugal.

Uma blusinha pra mim.
A história dessa blusa é engraçada. Eu vi esse top de seda lindo na Warehouse que custavam £30. Eu olhei pra ele, ele olhou pra mim e disse: eu não sou difícil de fazer!! Então lá fui eu "tirar as medidas" do top: 4 dedos de pence, 3 dedos até a pence, 1 dedo de largura pra pence, etc. Massa!

Fui no mercado, claro que não rolou seda, mas cetim tava valendo. Fim de peça por £2,50, com material suficiente pra 3 tops? Ai, ai. Vou tirar o lucro da máquina em dois tempos!!
O resultado está aí do lado.

Uma colcha de patchwork que será presente de casamento pra uma das pessoas mais queridas na minha vida: meu mano Carlinhos.

Por que uma colcha de patchowork? Bem, em se tratando de casamento convém dar algo pra casa. E eu adoro a idéia de um presente em que um pouco mais de dedicação sua foi posta na aquisição da peça.

Projeto super ambicioso pra uma marinheira de primeira viagem nessas águas, 1,72 x 2, 40, pesada, mas... Ah, eu confesso que fiquei orgulhosa com o resultado final!

E a razão pra isso também tem um quê de sentimental. Eu acredito que herdei essas habilidades de minha Vovó Jovina. Ela adorava fazer peças em patchwork então eu combinei com meu mano que esse seria um presente de Vovó pra ele. Foi um processo de confecção muito bacana pra mim. Estava o tempo inteiro pensando nele, em Nat (cunhadinha linda!) e em Vovó. Acho que ela ficaria orgulhosa!

Já agora, espero que eles sejam muitos felizes: Em cima e debaixo dessa manta, if you know what I mean!


Ainda falando em patchwork, eu descobri essa técnica muito fofa que se chama "janelas de igreja" (tradução literal do inglês, em pt deve ser diferente. Enfim.).

Eu com os dedinhos cumichando de vontade de experimentar a técnica fiz 3 quadradinhos. Trabalho danado, diga-se de passagem. Quadradinhos prontos, o que fazer com eles?
Virou uma bolsa!

O quinto projeto foi um vestido que ficou muito fofo, mas que não vou postar aqui. Perdoem.
Foi pro Valentine's Day. Vocês entendem, né?

Bem, deu pra ver que ando ocupada brincando de ser mulé rendeira!
As possibilidades são tantas que quando me vejo atracada com minha fofa (ainda não batizei a máquina) já passaram 3 horas.
Aliás, hoje ainda não dei uma palavrinha com ela. Espero que não fique tristinha. Ai, já tou com saudades!!