Livros
Matei: Post Office do Bukowski.
Diferente do Ham on Rye, onde retrata a infância dele, e por isso, sente-se um que de otimismo, de uma vida inteira pela frente a ser vivida, Post Office parece já começar imerso num mar de desengano.
Mais uma vez autobiográfico, aqui Bukowski conta seus anos trabalhando nos correios dos EUA. Muita ressaca, o otimismo acabou e sempre haverá as corridas de cavalo.
Pode ser impressão minha. Talvez haverá quem leia e veja nesse livro um discurso de liberdade. Eu li como um discurso de quem está encurralado. De qualquer maneira, é sempre Bukowski, e por isso, é uma ótima leitura.Comecei: O Homem Mais Rico da Babilônia.
Segundo digníssimo, esse é um livro na linha daqueles de auto-ajuda, sabe? Daqueles tipo: arrume-um-namorado-em-uma-semana, ou passe-em-primeiro-lugar-no-concurso-do-TRE, etc. Só que esse é de auto-ajuda finaceiro.
A verdade é que minha tia e minha mãe ficaram tão empolgadas com ele que estou aqui dando uma chance.
Confesso que a imagem da Babilônia me cansa um pouco. Moedas de prata, de ouro, venda de cabras, oferenda aos deuses... ai que sono! Fora isso, tou achando legal os conselhos. Amanhã vou ao banco colocar os tais 10% do meu salário na poupança, coitada, tão mirrada que temo pela sua existência...
Pra ler um trechinho do livro, clique aqui.
Um comentário:
manu, você é apenas a segunda pessoa que eu escuto falar tantas vezes do bukowski, mas é uma pessoa que me influencia tanto quanto a primeira, uma escritora que adoro. por isso, fico cada vez com mais vontade de ler esse louco adorável.
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